Do Alto do Minho

28 Março, 2012

 

Um ano de rodagens espalhadas no tempo e no espaço trouxe no alforge chegas de bois e feituras de broa, bênçãos de cavalos e anjinhos de procissão, cantares ao desafio e leilões, nevoeiro e foguetório. Etnografia? Concerteza. Espectáculo? Sem dúvida. Identidade? Sim, e várias.

Mas feito e filmado o percurso, Alto do Minho caminhou de volta ao seu autor. Não se enganem: todo aquele mundo está lá e chega aqui, sendo apreendido quase sem barreiras; daí poder afirmar-se ser este um documentário. Só que, do percepcionado, o que a retina retém involuntariamente são enquadramentos e luz, raccords e ritmo, com tudo lá dentro.”

Eduardo Sardinha