O início de um ano novo coloca-nos perante uma espécie de necessidade de planificar e de resolver determinadas coisas da nossa vida. Coisas que, depois de devidamente pensadas, arrumam-se numa check list datada ao pormenor para que possamos dizer a nós próprios: “… querer é poder… é desta que faço isto… mãos à obra… afinal estou cheia de ideias”… e por aí fora…

Começamos o ano mais decididos, mais esquematizados, pragmáticos mas, por outro lado (e até pode soar a contraditório), mais sonhadores. O que fazer, onde ir, com quem falar, o que ser, o que aprender? Desejos, sonhos expressos, ditos, escritos, eis o ponto de partida para mais um ano.

Olhamos o calendário de 2014 e os números transformam-se em metas, em palavras que são acções de sonhos próprios. “Em Janeiro vou aprender a desenhar… em Fevereiro vou viajar… em Março…”. E assim construímos o nosso calendário de sonho, a idealização do nosso novo ano. Reinventamos a vida, temperamos o nosso dia a dia com Histórias de Inventar.

Não sei se a Histórias de Inventar nasceu no início de um ano novo. Poderia ter sido assim porque muitos dos seus artigos remetem-nos para as resoluções da vida: As minhas viagens; As minhas Férias, As nossas Receitas; Projectos; Não te Esqueças disto, daquilo… coisas que desejamos “arrumar”. E “arrumamos”, seja com a ajuda de check lists, de calendários, de cartões espalhados pelas várias divisões da casa.

Aliás, vamos “arrumando”, concretizando ou até mesmo transformando o pensado inicialmente em coisas novas, diferentes, porque os sentidos alteram-se. O ano é longo.

E você, já fez o seu calendário de sonho?

(Texto: Raquel Félix/ Portugalize.Me/ Imagem: Histórias de Inventar)