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A RDR Live pode não nos dizer nada à partida. É mais do que compreensível. Até porque é a empresa que gere as digressões de, entre outros, os Thirty Seconds to Mars, o que, convenhamos, pode afastar quem tenha alguma sensibilidade rock deste post, mas se lhe dissermos que foi um português que a fundou, se calhar já queremos saber mais.

Ricardo Ribeiro cresceu em Oiã (Aveiroa) e até se interessou primeiro pela engenharia e a arquitectura, mas tirou logo um curso de Autocad, para não perder tempo com a licenciatura e começar logo a fazer coisas.

Aos 20 anos, foi de mochila às costas para Londres, onde começou logo a trabalhar no Astoria, primeiro no bar e depois como parte da equipa que tratava do som do palco. Em 2004, já fazia concertos dos Rolling Stones e Madonna. Pouco tempo depois saltou o Atlântico, para trabalhar na digressão dos Cansei de Ser Sexy e foi a partir daí que se instalou em Los Angeles, onde viveu mesmo por baixo da letras gigantes a dizer Hollywood. Raphael Saadiq, Mick Jagger, Erykah Badu e Phoneix são alguns dos artistas que pode chamar para lhe darem referências.

Em 2010, recebeu o telefonema do manager dos Thirty Seconds to Mars para fazer uma tournée só de arenas. Aceitou. Desde aí, têm sido tournées atrás de tournées (muitas vezes com mais de um ano de duração) quase todas com passagem pelo seu país, Portugal. Mas é Los Angeles que continua a ser o seu oásis fora de trabalho.

Não interessa.

Ricardo Ribeiro é português e é muito bom no que faz, numa indústria altamente competitiva. Por isso, foi o receptor deste ano do Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa. Este galardão, este ano na sua 7.ª edição , pretende distinguir cidadãos portugueses que, pela sua capacidade empreendedora e inovadora, têm destaque fora de Portugal nas suas atividades.

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(Texto: Rita Tristany Barregão para o Portugalize.Me)